A energia das palavras

Pergunta: Se você vem andando, mas distraído, chuta com força seu dedo mindinho na quina da parede e fala: "pqp"!!!
O que deve fazer?

a) Pedir perdão a Deus.
b) Apertar o mindinho e pedir perdão a Deus.
c) Esperar a dor passar e pedir perdão a Deus.
d) Deve agradecer a Deus, afinal, em tudo dai graças.
e) N. D. A. e justifique.

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Resposta:

Eu escolheria a letra (e) e vou justificar.

Palavras são nossa principal forma de expressão no universo humano.

O problema é que palavras são apenas extensões daquilo que acontece no coração.

E nem sempre revelam o que há nesse coração.

Jesus sempre dirigiu seus olhos para o coração dos homens. Tanto que Ele conseguiu ver o diabo onde ninguém mais via: nos senhores da religião.

Aquela mesma raça de hoje em dia: muito polida, discreta e com jargões bem decorados.

Contudo, tudo se resume à intenção, ao estado do coração.

Portanto, não só o ato de falar o palavrão se constitui pecado, porque é o que sai do coração (e não da boca) o que purifica o homem.

E assim, tem muita gente falando "evangeliquês", mas soltando os piores palavrões do inferno contra os outros ...

Uma "paz do Senhor" cheia de ódio, com odor de inveja, de quem carrega o hálito da matança nas entranhas.

Por outro lado, tive e tenho amigos que falam palavrões, mas como coisas do dia a dia, na maneira como foram criados.

O que define mesmo um palavrão é a energia com a qual é falado.

Por isso, Jesus disse: quem chamar seu irmão de raca ("tolo" - literalmente "um nada, um bosta") é réu do inferno.

Porque não é o vocábulo, mas o que ele, de nós, carrega consigo!

Pedir perdão então, nesse caso, tem a ver com a energia que saiu de mim e não necessariamente com o palavrão.

Ou com o fato de tentar ser esperto e trocar "pqp" por "misericórdia".

Cuidado mesmo é com a energia das palavras.

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