O significado último da vida de Jesus tem sido materializado através de uma palavra que nem aparece em seus lábios: "missão" – ou "missões".
"Missões" carrega em si uma série de procedimentos, logística e treinamento que, no fim último, parecem tornar o evangelho uma prática profissional.
Mas, quando falamos de Jesus, falamos de um Homem que não tinha onde reclinar a cabeça, servido pela espontaneidade de recursos, cercado de gente simples, movido por compaixão e graça.
Nosso problema – numa comparação óbvia – está em ainda entender o evangelho com as categorias fixas da religião – contra as quais o mesmo Jesus lutou.
Paulo e a igreja primitiva tinham circunstâncias diferentes das nossas, claro. Um mundo instável, fortemente supersticioso e seres humanos extremamente afeitos a religiosidade.
Mas se engana quem pensa que o mundo foi evangelizado somente por Paulo.
Temos um ambiente cultural diferente. Vivemos num mundo judaico-cristão.
Que, por ser cristão, deveria bastar-se.
Mas, pra além do judaico, o que há são as estruturas do cristianismo.
E estas, ironicamente, é que justificam hoje a necessidade do evangelho.
Posto que as palavras de Jesus não são estruturas, mas Espírito e vida. E a vida é movimento pulsante. O Espírito não possui itinerário.
Assim, a Igreja envia porque é de sua natureza – como o é na de Seu Mestre – seguir em movimento. Igreja não é um lugar pra ir – é encontro. Todo encontro-igreja se dá na vida, no dia a dia, no caminho.
Toda relação de um cristão é um culto, e todas as suas palavras e atos são "evangelizações" do Espírito.
Assim, mesmo que se some esforços em logística, missão não é nada mais do que um meio. Um instrumento, entre tantos outros.
Neste seguir ninguém é excluído, porque a mensagem do evangelho é a própria necessidade de ir a Jesus em todo tempo. É receber Jesus e voltar para compartilhá-lo com outros.
Idas e vindas no evangelho, sempre.
Portanto, o chamado é contínuo, individual e intransferível. Não se delega uma relação pessoal a outro.
Quem de Jesus é, por Jesus vive.
O carrega consigo enquanto é carregado nessa vida por Ele.
E isso é mais que "missão", é encarnação de Cristo em nós.
"Missões" carrega em si uma série de procedimentos, logística e treinamento que, no fim último, parecem tornar o evangelho uma prática profissional.
Mas, quando falamos de Jesus, falamos de um Homem que não tinha onde reclinar a cabeça, servido pela espontaneidade de recursos, cercado de gente simples, movido por compaixão e graça.
Nosso problema – numa comparação óbvia – está em ainda entender o evangelho com as categorias fixas da religião – contra as quais o mesmo Jesus lutou.
Paulo e a igreja primitiva tinham circunstâncias diferentes das nossas, claro. Um mundo instável, fortemente supersticioso e seres humanos extremamente afeitos a religiosidade.
Mas se engana quem pensa que o mundo foi evangelizado somente por Paulo.
Temos um ambiente cultural diferente. Vivemos num mundo judaico-cristão.
Que, por ser cristão, deveria bastar-se.
Mas, pra além do judaico, o que há são as estruturas do cristianismo.
E estas, ironicamente, é que justificam hoje a necessidade do evangelho.
Posto que as palavras de Jesus não são estruturas, mas Espírito e vida. E a vida é movimento pulsante. O Espírito não possui itinerário.
Assim, a Igreja envia porque é de sua natureza – como o é na de Seu Mestre – seguir em movimento. Igreja não é um lugar pra ir – é encontro. Todo encontro-igreja se dá na vida, no dia a dia, no caminho.
Toda relação de um cristão é um culto, e todas as suas palavras e atos são "evangelizações" do Espírito.
Assim, mesmo que se some esforços em logística, missão não é nada mais do que um meio. Um instrumento, entre tantos outros.
Neste seguir ninguém é excluído, porque a mensagem do evangelho é a própria necessidade de ir a Jesus em todo tempo. É receber Jesus e voltar para compartilhá-lo com outros.
Idas e vindas no evangelho, sempre.
Portanto, o chamado é contínuo, individual e intransferível. Não se delega uma relação pessoal a outro.
Quem de Jesus é, por Jesus vive.
O carrega consigo enquanto é carregado nessa vida por Ele.
E isso é mais que "missão", é encarnação de Cristo em nós.
Comentários
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentário! Ele é um meio de você contribuir com este blog e uma avaliação muito importante pra mim.
Comentários com conteúdo ofensivo, que não estejam relacionados com o post ou que peçam parceria não serão publicados. Comentários de "anônimos" não serão necessariamente postados.
Fique na paz.