Dia internacional da não violência

Martin Luther King Jr. sendo preso por exigir serviços em um restaurante somente para brancos em St. Augustine, Flórida, 1964.

“Ao longo da vida, deve se ter sensibilidade e moral o bastante para romper os grilhões do mal e do ódio. A melhor maneira de fazer isso é pelo amor. Creio firmemente que o amor é um poder transformador capaz de erguer toda uma comunidade a novos horizontes de retidão, boa vontade e justiça”.

— Martin Luther King Jr.

Como indelevelmente expresso no aforismo acima, nenhum poder tem se mostrado mais hábil em aviltar a natureza humana do que o que emana do ódio. Suas raízes são viscerais, seus métodos são escusos, seus objetivos são vis. Devido à voracidade dessa dinâmica é que a ilustrativa imagem dos grilhões se faz tão nítida: o ódio é um mal impiedoso, definha seu hospedeiro e o domina.

Sem se fazer necessário apelo a dualismos simplistas, certamente não há necessidade universal mais premente e atual que amar. Como permanecer indiferente diante de suas manifestações, como não admirar sua beleza, como não ser constrangido por sua força? Creio também, à toda evidência, que o caminho para transpor conflitos, guerras e violência continua sendo sobremodo excelente. Que não se duvide do que o amor é capaz.

Dia internacional da não violência, que este ano coincide com o 150º aniversário de nascimento de Mahatma Gandhi.

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