“E, por se multiplicar a maldade, o amor se esfriará de quase todos”.
Mateus 24:12 — NAA.
Essas são palavras de Jesus. E me é impossível não lembrar delas nesses dias de guerra na Ucrânia.
Isso porque a guerra é uma incisiva evidência da frieza humana. É ato desprovido de um mínimo ético de racionalidade. Um nefasto atestado de falência da civilidade universal.
Uma das imagens mais emblemáticas desta guerra (em que um grupo não identificado de ucranianos faz preces de joelhos em umas das praças de Kharkiv) está prestes a completar uma semana.
Bastou muito menos que isso para que os efeitos do atual conflito no Leste Europeu deflagrassem maldade em todo o mundo.
Vergonhosamente, a guerra real (com pessoas reais e mortes evitáveis reais) cedeu lugar (mais uma vez) à guerra ideológica.
Muito menos que uma semana e a imagem da praça de Kharkiv foi completamente esquecida. Muitos simplesmente paralisaram suas primeiras reações.
E o que andam fazendo os cristãos no Brasil?
Deixaram as orações e compraram a guerra política? Venderam sua devoção às ideologias (e posturas) dos seus políticos preferidos?
A guerra causa devastação permanente.
A maldade segue alvejando muitos.
A indiferença é uma das mais terríveis evidências da frieza espiritual.
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