Foto: Jesus realizando um milagre (set de gravação de The Chosen) |
2. OS FORMATOS DAS REDES SOCIAIS
Na atualidade, as relações sociais se tornaram gradativamente virtualizadas e instantâneas, acompanhando o ritmo acelerado das inovações tecnológicas. Cada vez mais é possível aumentar a amplitude de contatos, usufruir da interatividade em diversos eventos simultâneos e compartilhar em tempo real os momentos da vida pessoal, num verdadeiro rompimento entre as dimensões do público e do privado.
Apesar de o estudo do funcionamento sistêmico das sociedades não ser recente, foi profundamente impactado com o surgimento da internet. Conforme Recuero, desde 2008, em países como Estados Unidos e Brasil, tem-se assistido à consolidação da comunicação mediada por computador. Esse fenômeno amplificou a capacidade de conexão entre pessoas e permitiu a criação de redes sociais nesses espaços (2009, p. 16).
De maneira simples, as redes sociais são um mundo dentro do universo digital chamado de mídias sociais. Os conceitos são muitas vezes confundidos. De acordo com Oliveira, mídia social é o uso de tecnologias para o diálogo interativo de pessoas, enquanto rede social é uma estrutura voltada para conectar pessoas a partir de interesses compartilhados (2019, p. 8).
Diversos estudiosos apontam os pontos positivos e negativos das redes sociais. Diante do fato evidente de que a tendência veio para ficar, é interessante analisar o formato de algumas das redes sociais mais usadas no Brasil.
Começando pelo Facebook, que é a mais utilizada. De acordo com dados levantados por Oliveira, é a rede mais completa e versátil. Nela se pode promover negócios, conhecer pessoas, informar-se, jogar e debater. Alcançou no Brasil mais da metade da população, com 120 milhões de usuários (2019, p. 13). E apesar de ter enfrentado dificuldades por conta de fortes concorrentes nos últimos anos, o Facebook continua sendo um verdadeiro canivete para satisfazer os interesses de todos.
Em seguida, o Instagram. Foi uma das primeiras redes exclusivas para acesso em celular. Nela é possível o compartilhamento de fotos e vídeos entre os usuários, destacando-se pela aplicação de filtros. Em 2012, quando foi adquirido pelo Facebook (a empresa, que agora se chama Meta), passou por uma transformação. Hoje, é possível veicular negócios e conteúdo de marcas, com vídeos em vários formatos, que vão dos stories aos boomerangs (OLIVEIRA, 2019, p. 14). É a rede social preferida dos chamados influencers, verdadeiros caçadores de seguidores.
Por último, mas não em importância, o YouTube. Oliveira destaca que é a principal rede social de vídeos, chegando a 500 milhões de conteúdos visualizados diariamente. Foi comprada pelo Google em 2005, depois do sucesso meteórico de sua criação (2019, p. 19). E assim, faltaria espaço para falar de Whatsapp (o queridinho dos brasileiros), Twitter, LinkedIn, TikTok e tantos outros.
Portanto, as redes sociais são também uma linguagem da atualidade. São um ambiente comum em que as pessoas de hoje desenvolvem diversos aspectos da relação em sociedade. Cumpre agora pensar como usar as redes sociais através da forma como Jesus se comunicou. Isso seria mesmo possível?
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